A vida que vivemos

Vivemos um momento holoceno, à medida em que avançamos em níveis tecnológicos nos tornamos pequenos a nível de relações interpessoais, tudo o que tentamos ser ou que aspiramos pra nós, está fora de nós, exterior a nós...

Eis então o que nos traz tanta angústia e sofrimento. A eterna e ininterrupta necessidade de necessitar de algo mais, tornando-nos assim, vítimas de desejos substitutivos, reféns dos paradigmas capitalistas do consumo, da estética e de valores decadentes.

Acima de tudo acredito naquilo que fazemos para dar sentido a tudo o que nos move... O mundo pode até nos roubar muitas coisas, dilacerar as nossas forças, porém a nossa essência, aquilo que há de mais humano em nós, isso ninguém jamais irá nos retirar.

Que o mundo e nem as pessoas destruam a nossa empatia, a nossa sensibilidade e sobretudo o nosso poder de resiliência!

"Viver é a coisa mais rara do mundo, a maioria das pessoas apenas existem". (Oscar Wilde)

Jocerlandio Alves